quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Foz do Iguaçu

Dessa vez viajamos com um bando de Prusch e mais alguns adendos, na medida exata pra lotar uma van, e vou dizer, o segredo de fazer uma boa viagem pra Foz e Ciudad del Este é justamente a van! Daqui até lá de avião, claro, que de ônibus é pra matar.


Na chegada fomos pro hotel e depois pro Duty-Free em Puerto Iguazú (Argentina), que é muito bonito, acho que realmente um dos melhores do mundo. Achei a decoração mais bonita até do que a World of  Disney, com cada setor representando um país (perfumes na França, eletrônicos na China, Bebidas e Chocolates em Nova York, etc). Tem um bistrô no centro da loja, com medialunas, alfajores e uns cappuccinos muito bons.


Eu já sou macaco velho em viagens pro Paraguai, mas lá só tinha percorrido de ônibus ou carro, e com a van é muito melhor. A gente fica com um guia/motorista (chamam de motoguia) particular, que nos leva pra onde quisermos ir, espera o tempo que for e guarda nossas comprinhas. Além disso, tem ar-condicionado (essencial em Foz) e passa praticamente direto na aduana, porque a fiscalização é mais concentrada nos ônibus.

Depois de gastar uns dólares, fomos jantar no Jeca Espetinhos, um lugar que a Letícia descobriu assistindo o Caldeirão do Huck! Comemos até não poder mais, os espetinhos eram deliciosos. Tem até de brigadeiro e prestígio.


No dia seguinte, Ciudad del Este, antiga Presidente Stroessner, que foi um presidente bacana que os paraguaios tiveram. Continua tudo igual, com umas mil pessoas por metro quadrado, sendo 50% camelôs  vendendo 5 meias, não, 6 meias, não, 10 meias a 10 reais, além de cobertores, tasers, pendrives e cacarecos em geral.

A única coisa que mudou, de 94 pra cá, quando fui comprar uma TV de 20'' e uma impressora laser barata por US$1500,00, são os moto-táxis. Isso não tinha, e agora tem, e como tem. É um verdadeiro batalhão de motos amarelas, disputando espaço com os carros e pedestres. Uma loucura.

O bom é que agora tem um shopping bem ajeitadinho logo na entrada da cidade, que é onde fica estacionada a van, e dá pra curtir as lojas com mais tranquilidade. Ficamos um tempo ali e depois nos aventuramos indo até a Monalisa, que fica a umas 6 quadras, cruzando bem pelo meio do furdúncio. A Vitória adorou a confusão, e o Henrique detestou, porque voou uma caixa de papelão pra cima dele, e um vendedor de taser quase caiu por cima dele com o treco ligado! Claro que o cara fez de propósito, mas pra quem já tava meio apavorado, foi a gota d'água.


Já na Monalisa é outra conversa, tudo muito chique, ar-condicionado, perfume no ar. Depois de conhecer a loja sentamos no bistrô, e almoçamos um lanche muito bom, salgados de primeira, ao som do piano. Na saída o cara tocou o tema da Bela e a Fera pra Vivi, que ela adorou, é claro. Compramos mais umas coisinhas na loja, coisa que no passado nunca pudemos fazer, então serviu pra tirar o recalque.

Voltamos pro Shopping del Este pelo outro lado da rua, compramos um sapo enorme na Casa China, e entramos na galeria Americana e na Nave Shop, pra conhecer. Atravessar a rua é uma emoção à parte, mas como somos de Porto Alegre, estamos acostumados a correr pra não ser atropelados, então deu tudo certo.

Deixei a Fabi com as crias no shopping e fui comprar uns eletrônicos na Mecca da informática, no encontro das galerias Vendôme, Lai-lai e Jebai Center. Os lugares simplesmente não mudam, é um horror e uma sujeira, mas ao mesmo tempo foi muito bom relembrar o tempo que eu ia mais seguido pra lá. Me realizei comprando um monte de trecos, pelos melhores preços abaixo da linha do Equador.

Reencontramos todos os aventureiros às 5 da tarde e voltamos pro hotel, pra arrumar as malas e nos desinfectar no banho. Jantamos no restaurante do hotel, a pizza e a caipirinha estavam ótimas. Depois eu e o Henrique fomos jogar sinuca no salão de jogos, 2x0 pro papai, e subimos pra nanar.


No domingo fomos visitar as Cataratas e o Parque das Aves. Deu tempo bem certinho, porque tínhamos de estar no aeroporto à uma da tarde. A água estava espetacular, com volume acima do normal, e dava pra tomar um banho na passarela, não fossem as capas de chuva. Consegui, depois de muito custo, convencer a Vitória a ir até a ponta, pra ver a Garganta do Diabo, que ela disse que deve ser por onde se entra pra chegar no Inferno. As aves eram aquilo, aves. Gostamos da Harpia e da Arara Azul, e a Vivi se controlou o máximo que pôde ao entrar nos recintos com os bichos.


O vôo de volta foi tranquilo, tudo no horário, com destaque para o vô Prusch, que foi chamado para abrir a bagagem, porque ela estava vibrando... Ficamos nos perguntando o que poderia ser... E era o barbeador, é claro! No aperto da mala, das veis apertava o botão, das veis parava.

Viagem nota 10, não vejo a hora de ir de novo, mas o Henrique vai preferir repetir a Disney!